26 de out. de 2009

País das Maravilhas?

Juro que tento entender algumas coisas mas não consigo. Me sinto uma Alice, idiota e contemporânea, em um lugar que não é meu (e que nunca será). Um país onde os habitantes não querem saber um dos outros. Como se fossem formigas (e sem a organização dessas fantásticas criaturas) na sua lida diária.

Onde cada um quer o seu e mais nada. Será que eu sou o errado? Eu que tenho que entrar na deles?

Me sinto perdido. Em busca de alívios que não me aliviam. De remédios que não me curam. Em busca de esparadrapos que não fecham a ferida.

Será que estou entrando no sistema? Será que é isso que eu quero?

Será.......

Essa é a mais ingratas das palavras. O sentido maior da dúvida e da busca. Busca por respostas que não querem ser respondidas...

Falo que não vou me estressar mais, mas não consigo... É muito pra minha cabeça.

Mas bora lá que reclamar não vai pagar minhas contas...

23 de out. de 2009

Meio cheio, meio vazio


Me sinto assim: enfrentando gigantes...

1 de out. de 2009

Copo d'água

Essa semana percebi como faço tempestades em copos d'água.

Sinceramente não sei pq. Mania? Talvez... Acredito que gosto que as pessoas sintam pena de mim. E acho que isso é ruim demais. Pena, sentimento mais humilhante que se pode ter de alguém.

Mas tranquilo. Percebo que enxergar os problemas é o primeiro passo para modificar condutas. Mesmo que seja difícil transportar a mudança para a vida.

Hoje é o dia. Certezas virão a tona. Talvez elas não sejam boas, mas conviver com dúvidas é um fardo enorme.

Esse título me lembrou uma música de um cara que admiro demais:

Tenho sede

(Dominguinhos e Anastácia)

Traga-me um copo d'água, tenho sede

E essa sede pode me matar

Minha garganta pede um pouco de água

E os meus olhos pedem teu olhar

A planta pede chuva quando quer brotar

O céu logo escurece quando vai chover

Meu coração só pede o teu amor

Se não me deres posso até morrer
A vida é isso, uma eterna compreensão de si mesmo.